# hope
-
22SábadoOutubro 2016>10SábadoDezembro 2016
Exposição de fotografia de Margarida Dias.
Horário
De terça a sexta-feira, das 10 às 20.30 horas.
Sábado, das 14.30 às 20.30 horas.
#hope
de Margarida Dias
O conjunto de fotografias apresentadas são uma amostra do processo experimental e de transição de Margarida Dias face às novas formas de captação de imagens.
Num mundo dominado pelo digital e onde a fotografia assume o papel de relatora diarística, #hope questiona a subversão da arte e a sobrevivência do fotógrafo.
Recorrendo à instacamera e construindo uma narrativa da quase meta-imagem, a artista desafia o seu próprio discurso e reduz as possibilidades de edição. Acreditando que não é o instrumento quem transforma o objeto imagético em fotografia mas sim o olhar de quem capta, trabalha-se a esperança de que a arte de fotografar não corre o risco da extinção – apenas se adapta às novas formas assumidas pela modernidade.
Luiz Antunes e Luís Sá Nogueira
Outubro de 2016
Ao José Mouga
R.I.P
(1942-2016)
Margarida Dias
Fez o plano de estudos de fotografia do Ar.Co – Centro de Arte e Comunicação Visual, Lisboa, onde lecionou. Foi professora de fotografia no IAO – Instituto de Artes e Ofícios, UAL. Da atividade como fotógrafa profissional, colaborou em órgãos de comunicação social: Revista do Semanário Expresso, Textos e Pretextos (FLUL), Revista A.23, agências de publicidade, ateliês de design, decoração e arquitetura. Foi fotógrafa do Teatro Nacional D. Maria II (2003-2010).
Conta com representações em coleções públicas e privadas: Fondazione Italiana per la Fotografia – Turim, Itália, Arquivo Fotográfico da CML; Encontros de Imagem – Braga; Coleção Culturgest; Coleção PLMJ. Publica, desde 2000, um calendário temático com as suas fotografias. Publicou o catálogo/livro O Segredo, sobre o ateliê do escultor Lagoa Henriques, Arquivo Fotográfico de Lisboa, CML, 2001. É autora de todas as fotografias da reedição do livro Jardins e Palácio dos Marqueses de Fronteira, José Cassiano Neves, 2015.
«Solidão, como eu a entendo, não designa estatuto nem secreta soberania nem profunda incomunicabilidade, mas conhecimento mais ou menos obscuro de uma singularidade intocável.»
Jean Genet
Telefone 210 976 105