Fórum Seixal debateu poluição industrial

Fórum Seixal sobre poluição ambiental
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19 Mar '19

Para fazer um novo ponto da situação e esclarecer as dúvidas da população, realizou-se, no dia 16 de março, um Fórum Seixal sobre Poluição Ambiental, que decorreu nas instalações do Clube do Pessoal da Siderurgia Nacional. 

Estiveram presentes Joaquim Santos, presidente da Câmara Municipal do Seixal, Joaquim Tavares, vereador da autarquia, António Santos, presidente da União das Freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires, Alfredo Monteiro e Américo Costa, presidente e primeiro secretário da Assembleia Municipal do Seixal, a deputada Paula Santos, Paulo do Carmo, da Quercus, e representantes de instituições e associações do concelho.

Pela primeira vez ao longo de muitos anos em encontros para debater esta situação em Aldeia de Paio Pires, marcaram presença as entidades com responsabilidade nesta matéria: Julieta Ferreira, da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Cristiano Amado, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT) e João Pimentel, da Agência para a Competitividade e Inovação, do Ministério da Economia.

Nos anos sessenta do século passado, a Siderurgia Nacional instalou-se em Aldeia de Paio Pires, criando milhares de empregos. Muitos dos trabalhadores fizeram daquela localidade a sua casa, formando família e criando raízes.

A Siderurgia Nacional fechou e no local nasceram outras empresas de indústria pesada, nomeadamente a SN-Seixal, propriedade do grupo espanhol Megasa. A convivência com estas empresas continuaria a ser pacífica, se não houvesse danos para o ambiente e para a saúde. A população queixa-se de ruído, de partículas de escórias e de pó branco e pó preto que, dispersos pelo vento, se depositam nas habitações e nos veículos, nas roupas estendidas, e se misturam no ar que respiram.

A Câmara Municipal do Seixal, junta de freguesia e população têm efetuado várias diligências junto da SN Seixal e de entidades governamentais com responsabilidade ao nível do ambiente, no sentido de que se respeitem os condicionamentos legais e disposições regulamentares relacionadas com a vertente ambiental, nomeadamente questões relacionadas com o volume de ASIC (Agregado Siderúrgico Inerte para Construção), emissão de fumos e partículas e ruído.

Veja a reportagem desta sessão do Fórum Seixal:

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