O Pedro e o Lobo | A Princesa e a Ervilha

Fitas nas Férias

Inserido no programa do Seixal Férias 2016.

Para maiores de 4 anos.

O Pedro e o Lobo

De Sergei Prokofiev.
Direção Suzie Templeton, Reino Unido/Polónia, 2006, 32 minutos.

Trata-se de uma animação em stop motion com marionetas, que transpõe a história do musical, escrito em 1936 pelo compositor russo, para os nossos dias. As personagens centrais mantêm-se – Pedro, o avô, o pato, o pássaro, o gato, os caçadores e o lobo, claro! –, mas com algumas adaptações à atualidade. Pedro é um rapaz triste e solitário, e é vítima de bullying na cidade; o pássaro é um corvo aleijado que voa com a ajuda de um balão, e os caçadores são figuras desprezíveis. O final também sofre uma reviravolta em relação ao original. O pato acaba sempre na barriga do lobo, embora vá grasnando até ao fim, dentro do estômago da fera.

Esta maravilhosa curta metragem animada que adapta o clássico de Prokofiev resulta de uma produção multinacional e foi realizada por Suzie Templeton em 2006. Tornou-se mundialmente famosa graças ao Óscar que ganhou em 2008, na categoria de Best Animated Short Film, e conta com mais uma série de prémios importantes no palmarés.

A Princesa e a Ervilha

De Hans Christian Andersen.
Direção Jorgen Lerdam, Irlanda, 2002, 14 minutos.

Este conto relata a história de um príncipe que desejava casar com uma princesa de verdade, mas ele estava a ter dificuldades em encontrá-la. Em certa noite de muita tempestade, bateu à porta do castelo uma jovem, dizendo-se uma verdadeira princesa. Porém, devido às condições do tempo, ela estava em péssimas condições, toda molhada e com água a escorrer pelos cabelos. Para testar se a jovem falava a verdade, a rainha convidou-a para dormir no castelo. Antes porém, colocou uma ervilha na cama em que a jovem iria dormir e, por cima, vários colchões e cobertas.

No dia seguinte, ao perguntar à jovem como ela tinha passado a noite, recebeu como resposta que a noite tinha sido péssima, porque alguma coisa a havia machucado. Com esta resposta, a jovem comprovou ser uma verdadeira princesa, pois somente uma verdadeira princesa poderia ter a pele tão sensível, e casou com o príncipe.