Câmara exige solução para a falta de barcos da Transtejo

Ação nos transportes fluviais
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09 Mar '18

A Câmara Municipal do Seixal exige ao Governo que cumpra com o prometido e resolva com urgência os problemas nas ligações fluviais entre o Seixal e Lisboa. A autarquia considera que não é aceitável que continuem a ser suprimidas carreiras diariamente, prejudicando as populações. 

A este propósito, o presidente da Câmara Municipal do Seixal, Joaquim Santos, referiu que “esta é uma situação insustentável, que levou a que no dia de hoje as ligações fluviais fossem substituídas por ligações rodoviárias. O tempo que leva a travessia de um e de outro meio de transporte é totalmente diferente. As pessoas pagam os seus passes mensais para utilizar o barco e não o autocarro”.

“apesar das várias reuniões e reivindicações da autarquia, até ao momento nada foi feito”

O autarca, que está solidário com os utentes da Transtejo, lembrou também que “apesar das várias reuniões e reivindicações da autarquia, até ao momento nada foi feito, apesar de em junho de 2017 o Ministério do Ambiente ter anunciado um investimento de 10 milhões de euros para o plano de manutenção da frota de navios da Transtejo e Soflusa”. Joaquim Santos questiona “onde está essa verba? De que forma está a ser utilizada? Porquê tantas avarias?”.

Recorde-se que no dia 9 de outubro de 2017, o  presidente da Câmara Municipal do Seixal, Joaquim Santos, em conjunto com o presidente da União das Freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires, António Santos, e vários elementos da Comissão de Utentes dos Transportes fizeram a travessia de barco como forma de mostrar a sua solidariedade para com a população do Seixal que nos últimos tempos tem vindo a ver reduzido o número de carreiras diárias e que, apesar de apresentar milhares de reclamações, não obtém qualquer resposta. 

As inúmeras supressões de carreiras por parte da Transtejo têm sido alvo de reclamações e protestos por parte da população, que tenta assim ver resolvida a situação. 

Importa referir que desde 2011 já foram suprimidas 16 carreiras diárias, e que se tem vindo a acentuar o desinvestimento da empresa na manutenção e reforço da frota. O transporte fluvial assume um papel de extrema importância na mobilidade das populações, transportando cerca de 5 mil pessoas por dia para Lisboa, pelo que a Câmara Municipal do Seixal reitera a sua solidariedade para com a população na reivindicação de mais carreiras, mais investimento nas frotas e ainda a criação de novas carreiras que possam ligar os concelhos ribeirinhos do Seixal, Almada, Barreiro e Montijo.

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