Inscrições abertas nas oficinas musicais Ventos do Seixal

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02 Fev '24

Estão a decorrer, até ao próximo dia 10 de fevereiro, as inscrições nas oficinas musicais Ventos do Seixal, dirigidas a praticantes de música de todas as idades e centrando-se nos instrumentos de sopro, flauta, oboé, clarinete, trompa e fagote. A participação é gratuita para residentes no concelho.

A iniciativa tem na sua base o quinteto de sopros Ventos do Seixal, uma formação que reúne António Saiote, no clarinete, Pedro Ribeiro, no oboé, Cristina Ánchel, na flauta, Vera Dias, no fagote e Luís Vieira, na trompa.

O coletivo tem provas dadas e instrumentistas de qualidade inquestionável e irá contribuir para o aperfeiçoamento dos vários níveis de formação dos músicos, complementando o importante trabalho das escolas de música, principalmente das bandas filarmónicas do nosso concelho. 

Inscrições

  • Residentes do concelho: a participação nestas oficinas musicais é gratuita para praticantes de música residentes no concelho do Seixal;
  • Não residentes no município: 50 euros por sessão.

As inscrições decorrem até 10 de fevereiro e as formações ocorrerão ao longo do ano, em nove sábados de manhã, das 9.30 às 13 horas, no edifício dos Serviços Centrais da Câmara Municipal do Seixal, Alameda dos Bombeiros Voluntários, n.º 45.

Formulário de inscrição online 
Email: ventosdoseixal@cm-seixal.pt

Datas das oficinas musicais

17 de fevereiro | 16 de março | 20 de abril | 18 de maio | 15 de junho | 21 de setembro | 19 de outubro | 16 de novembro | 21 de dezembro

Corpo docente

António Saiote (clarinete)
Nasceu em Loures a 14 de julho de 1960. Terminou o curso do Conservatório Nacional com 20 valores em 1979 na classe do professor Marcos Romão. Foi bolseiro da Fundação Gulbenkian em Paris com Guy Deplus e Jacques Lancelot, e em Munique com Gerd Starke, onde obteve o Meisterdiplom da Hochschule de Munique com distinção. Fez um curso de pós-graduação de Música Contemporânea na Universidade de Alcalá de Henares, em Espanha, com Artur Tamayo e de Repertório Tradicional, em Inglaterra, com Georges Hurst. Este considerou-o um dos alunos mais brilhantes que passaram pela Academia de Canford. Obteve um mestrado em Direção de Orquestra pela Universidade de Sheffield. Mentor e coorganizador do Congresso Mundial de Clarinete 2009 no Porto, foi diretor artístico do Festival e Academia de Guimarães.

É diretor artístico da Orquestra Sinfónica da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto (ESMAE) e do Meeting Internacional de Clarinete Marcos Romão, e membro fundador da Ópera Norte. Colabora regularmente como pedagogo, solista e maestro com o Sistema Venezuelano de Orquestras Infantis e Juvenis. Atuou ou ensinou em mais de trinta países da Ásia, Europa, América e África do Norte. Fala castelhano, italiano, francês, alemão, polaco e inglês.

Pedro Ribeiro (oboé)
Pedro Ribeiro iniciou os seus estudos de oboé na Escola Profissional Artística do Vale do Ave, com Saul Silva, tendo concluído a licenciatura na Escola Superior de Música do Porto, na classe de Ricardo Lopes. Foi laureado com o 1.º Prémio da Juventude Musical Portuguesa, o Prémio Jovens Músicos, o Prémio Maestro Silva Pereira e o Prémio Revelação Ribeiro da Fonte. Lecionou na Universidade de Aveiro, na Escola Superior de Música do Porto e na Academia Nacional Superior de Orquestra.

É membro do Opus Ensemble, com o qual gravou o CD «2007». Faz também parte do Trivm de Palhetas, da Camerata Senza Misura e do Quinteto Artziz, tendo realizado com este grupo uma digressão pela Índia e Macau. Estreou diversas obras de música de câmara de compositores portugueses e gravou com o Ensemble Mediterrain o CD «Música Contemporânea Portuguesa».

Tocou como solista com a Orquestra Gulbenkian, a Filarmónica da UNAM (México), a Sinfónica de Zurique, a Landesjugendkammer Orchester Nordrhein-Westfalen, a Musique Militaire du Luxembourg, a Sinfonieta de Lisboa, a Orquestra do Algarve e a Filarmonia das Beiras. Além dos festivais de música nacionais, participou no Jeunes Solistes Europeénnes (Luxemburgo) e no Stellenbosch International Chamber Music Festival (África do Sul).

É membro da Orquestra Gulbenkian desde 2000, tendo assumido em 2006 as funções de 1.º oboé. Em 2005, integrou a City of Birmingham Symphony Orchestra, como 1.º oboé convidado, tendo realizado concertos em Birmingham e nos BBC Proms, em Londres.

Cristina Ánchel (flauta)
Cristina Ánchel é solista A de flauta da Orquestra Gulbenkian desde o ano 2007 e professora de flauta na Escola Superior de Música de Extremadura (Musikex). Entre 2000 e 2007, ocupou o lugar de solista A de flauta na Orquestra de Extremadura (Espanha). Participa regularmente como professora convidada na Asociación de Flautistas de España (AFE), Curso de Anento, Jornadas de Flautas de Extremadura, Joven Orquestra de Extremadura, Conservatório de Música de Torrent, Estágio Gulbenkian. Como solista apresenta-se frequentemente com a Orquestra Gulbenkian com a qual interpretou os concertos de W. A. Mozart (em Sol Maior em Ré Maior), o concerto para flauta e harpa de W. A. Mozart sob a direção de Tom Koopman, e o concerto de J. Ibert. Apresentou-se também como solista com a Orquestra de Extremadura e a Orquestra Filarmónica de la Universitat de Valência com obras de C. P. E. Bach, Mozart, Ibert e J. S. Bach.

Ao longo da sua carreira tocou com variadas formações de câmara em festivais e temporadas por diversas partes da Europa, sendo de destacar a interpretação das Folk Songs, de Luciano Berio, sob a direção do compositor.

Colaborou como flautista convidada na Chamber Orchestra of Europe, Orquesta Nacional de España, Orchestre des Champs Elysées, Orquesta Sinfónica de Madrid, Orquesta Sinfónica de Galicia, Orquesta de Málaga, Orquesta de Valencia, Orquesta Sinfónica del Principado de Astúrias.
Em 2001, ganhou o Primeiro Prémio de Interpretação no Certamen de Jóvenes Intérpretes Pedro Bote (Badajoz). Começou os estudos no Conservatório Profesional de Música de Torrent, com o professor Miguel Llopis. Concluiu estudos superiores no Conservatório Superior de Música Oscar Espla, em Alicante, com o professor José Dominguez. Complementou a sua formação em masterclasses com os professores Jaime Martin, Vicens Prats, Benoit Fromanger, Michelle Marasco, Renate Greiss, Antonio Árias, Peter-Lukas Graf no Mozarteum de Salzburg e Jean-Claude Gérard na Bachakademie de Estugarda

Vera Dias (fagote)
Vera Dias nasceu em Guimarães. Aos 12 anos de idade ingressou na Escola Profissional Artística do Vale do Ave, onde iniciou os seus estudos musicais na classe de fagote de Jesus Coelho.

Posteriormente, estudou com Paulo Martins, com quem terminou o curso de Instrumentista de Sopro, tendo-lhe sido atribuído o prémio Dra. Manuela Carvalho. Aos 18 anos foi admitida na Staatliche Hochschule für Musik – Krlsruhe, na classe de fagote de Günter Pfitzenmaier. Licenciou-se em 2008 na Escola Superior de Música de Lisboa.

Colaborou com a Orquestra Portuguesa das Escolas de Música, a Orquestra Aproarte, a Orquestra Sinfónica Portuguesa, a Orquestra de Câmara da Staatliche Hochschule für Musik – Karlsruhe, a Orquestra de Câmara de Pforzheim e a Orquestra de Câmara de Estugarda, tendo efetuado concertos em toda a Europa e no Oriente.

Tocou sob a direção de vários maestros de renome internacional: Lawrence Foster, Michel Corboz, Kirill Petrenko, Betrand de Billy, Simone Young, Ton Koopman, Esa-Pekka Salonnen, Susana Mälki, Lorenzo Viotti, Giancarlo Guerrero, entre outros.

Nos anos de 2003 e 2004, foi selecionada para integrar a escola de verão da Orquestra de Jovens da União Europeia, frequentando-a durante o ano de 2004. Em 2003 declinou aquela oportunidade para poder concorrer ao Prémio Jovens Músicos, onde recebeu o 1.º Prémio – Nível Superior, na modalidade de Fagote. Em 2004 foi 2.º Prémio no concurso Landespolizei, em Karlsruhe.

Apresentou-se como solista com a Orquestra Clássica da Madeira e a Orquestra Gulbenkian, entre outras. Na área da música de câmara apresenta-se em vários concertos por ano, especialmente com quinteto de sopros em colaboração com músicos da Orquestra Gulbenkian, mas também nas mais variadas formações, desde o Septeto de Beethoven e Octeto de Schubert até ao repertório para trio e quarteto de sopros.

Foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian de 2003 a 2006. É 1.ª solista auxiliar da Orquestra Gulbenkian desde setembro de 2006 e leciona a disciplina de Fagote e Música de Câmara na Academia Superior Nacional de Orquestra desde 2018.

Luís Vieira (trompa)
Luís Vieira é natural de Castelo de Paiva, nascido no ano de 1988. Iniciou os estudos musicais aos 6 anos de idade na Academia de Música de Castelo de Paiva, na classe de piano. Aos 14 anos iniciou o estudo da trompa, na classe do professor Marco Costa. No ano de 2009 obteria o título de licenciado pela Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco, com o tutor Paulo Guerreiro, com elevada classificação. No ano de 2010 frequentou o Curso Livre de Trompa na ESMAE (Porto) com o professor Abel Pereira, e pós-graduação no Conservatorio Superior de Musica de Aragón (Zaragoza, Espanha) na classe de Eric Terwilligher e Sarah Willis. De 2011 a 2013, Luís Vieira frequentou a Escuela Superior de Musica Reina Sofia (Madrid, Espanha), na classe do professor Radovan Vlatkovic, onde recebeu das mãos da Rainha Sofia de Espanha o prémio de melhor aluno da Cátedra de Trompa. Luís terminou o seu mestrado em Trompa Solista na Zurcher Hochschule der Kunste (Zurique), na classe do professor Radovan Vlatkovic no ano de 2015.

Foi selecionado para várias orquestras jovens como The World Orchestra (Espanha), Lucerne Festival Academy (Suiça), Schleswig-Hohlstein Youth Orchestra (Alemanha), Orquesta Joven Sinfónica de Galicia (Espanha,) entre outras.

Como músico convidado colaborou com várias orquestras profissionais, como Orchestre de la Suisse Romande (Genébra), Orchestra della Svizzera Italiana (Lugano), Orquestra Sinfónica Portuguesa (Lisboa), Orquesta Nacional de España (Madrid), Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, Divino Suspiro Ensemble Barroco, entre outras.

No ano de 2011, Luís Vieira foi premiado no Prémio Jovens Músicos, na categoria superior. Em 2013 foi finalista do Città di Porcia Music Competition.

Luís foi academista da prestigiada Karajan Akademy da Orquestra Filarmónica de Berlim nas temporadas 2013-2014 e 2014-2015, tendo-se apresentado várias vezes com a Berliner Philharmoniker e sob a direção de Sir Simon Rattle, Semyon Bychkov, Valery Gergiev, Herbert Blomstedt, Christian Thielemann, Gustavo Dudamel, Riccardo Chailly, Andris Nelssons, entre outros.

Desde a temporada 2015-2016 é trompa solista na Orquestra Sinfónica Portuguesa. Leciona na Escola Superior de Música de Lisboa e na Escola Superior de Artes Aplicadas, em Castelo Branco. Foi bolseiro da Fundação Gulbenkian e da Fundación Carolina.

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