Seixal assume compromisso para as alterações climáticas
Na manhã de sexta-feira, dia 6 de dezembro, a Câmara Municipal do Seixal, representada pelo seu presidente, Joaquim Santos, assinou o compromisso com os restantes municípios da AML para a adaptação do território às alterações climáticas.
A cerimónia decorreu no Museu Nacional dos Coches, em Lisboa, no âmbito da conferência de apresentação pública do Plano Metropolitano de Adaptação às Alterações Climáticas da Área Metropolitana de Lisboa (PMAAC-AML).
O município assumiu a urgência de adaptar o território às alterações climáticas e de reduzir as suas vulnerabilidades e a exposição das comunidades aos riscos climáticos.
O PMAAC-AML é o resultado de um trabalho conjunto dos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa, ao longo dos últimos dois anos, e que envolveu centenas de técnicos municipais e milhares de pessoas, em ações de reflexão e conferências.
O plano parte da análise dos riscos climáticos na AML e identifica as principais vulnerabilidades. Os riscos estão relacionados com as cheias e a erosão provocadas pela subida do nível das águas do mar, o calor excessivo, a seca extrema e os incêndios.
Com base nesta análise, o plano define uma agenda metropolitana de adaptação, identificando riscos prioritários, objetivos estratégicos e medidas de adaptação. O PMAAC contempla ainda nove agendas temáticas sectoriais e 18 planos municipais de riscos.
Os municípios subscreveram quatro princípios de ação que devem guiar a governação local (sustentabilidade, equidade territorial, justiça social e territorial) e também três princípios de governança (parceria, governação metropolitana, atuação local).
"permite de forma mais sólida e em conjunto responder aos riscos climáticos"
Joaquim Santos mostrou-se muito satisfeito com a formalização deste compromisso e com a apresentação do plano que "permite de forma mais sólida e em conjunto responder aos riscos climáticos". O autarca lembrou que as alterações climáticas são uma preocupação do município do Seixal, que já está preparado com instrumentos de planeamento para responder a estes desafios, nomeadamente o PDM de 2.ª geração e a Carta Ambiental do Município do Seixal, que identifica os problemas e desafios ambientais e aponta caminhos a seguir, tendo em vista a promoção do desenvolvimento sustentável.
Joaquim Santos afirmou a "colaboração máxima do Seixal para agir", mas lembrou que "os municípios não conseguem responder a estes desafios sozinhos". "É necessário um trabalho conjunto entre o poder local e o poder central para avançar para o terreno", até porque "serão sempre necessários investimentos, alguns avultados, que precisarão do apoio do Estado e de linhas de financiamento", completou.
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