Coletiva de Escultura – António Trindade, Francisco Vaz, João Duarte e Jorge Pé-Curto

Exposição integrada no Ciclo de Apresentação do Acervo Artístico Municipal.

De 26 de maio a 21 de julho

Horário

De terça-feira a sábado, das 15 às 19 horas.
 

António Trindade nasceu em Capuchos, Alcobaça, em 1936.
Vive em Alcobaça até 1973, ano em que se muda para Lisboa.

Licenciado em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa em 1992. Mestre em Arte, Património e Restauro, variante de História de Arte, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 2002. Doutoramento em Belas Artes, especialidade em Geometria, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, 2008.

Professor auxiliar na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, desde 2008.

Tem artigos publicados em revistas, um capítulo de livro e um livro, «A Pintura Integrada em Tectos e Abóbadas e a Perspectiva Linear», Lisboa, CIEBA, FBAUL, 2015, distribuído pela Princípia Editora, resultante de uma parte da sua tese de doutoramento.
 

Francisco Vaz nasceu em Lisboa, em 1953.

Curso de Artes do Fogo da Escola de Artes Decorativas António Arroio, Lisboa e Curso de Complemento de Formação, Universidade de Aveiro.
Professor de Educação Visual e Tecnológica.

Começou a expor os seus trabalhos em 1978, tendo participado em inúmeras exposições coletivas e individuais.

Foi distinguido com a Menção Honrosa no Concurso de Jovens Escultores, Fátima; 1.º Prémio de Artes Plásticas no Concurso Cartas ao Futuro, Câmara Municipal do Seixal; 1.º Prémio de Artes Plásticas no Concurso Navegação Aérea, N.A.V. – Portugal; 1.º Prémio de Escultura da ARTES – Associação Cultural do Seixal; Prémio no Projeto de Autor para a valorização estética dos espaços educativos, Ministério da Educação.

Está representado em diversas coleções no país e no estrangeiro.

É autor de diversas obras em espaços públicos.
 

João Duarte nasceu em Lisboa, em 1952.
Licenciado pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa em Artes Plásticas – Escultura em 1978.

Professor associado com agregação (Escultura e Medalhística) na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e diretor da Secção de Investigação e de Estudos Volte Face – Medalha Contemporânea.

Enquanto escultor, a sua obra insere-se no neoexpressionismo em que, partindo da figura humana, estiliza-a pelo arredondamento das formas, enchendo-as de ironia originada pela desproporção das pequenas cabeças que encimam corpos bojudos de bilha, de membros atarracados.

Académico correspondente da Academia Nacional de Belas-Artes. Entra para membro da FIDEM (Fédération Internationale de la Médaille) em 1990. 

Membro fundador da Associação de Artistas Plásticos do Concelho de Vila Franca de Xira e do Grupo Anverso Reverso – Medalha Contemporânea.
No ano letivo de 1997-1998 funda o Projeto Volte Face – Medalha Contemporânea, já como regente da cadeira de Medalhística da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
 

Jorge Pé-Curto nasce em 1955, em Moura.
Vive em Almada desde 1965.

Começa a frequentar, desde os dez anos de idade, o Centro Artístico Infantil, no Castelo de S. Jorge, de que era mentor o pintor Hermano Baptista.

Mais tarde cursa escultura na Escola António Arroio como bolseiro da Fundação Gulbenkian.

Em 1982, juntamente com outros artistas, funda em Almada, a IMARGEM, associação de artistas plásticos.
Foi professor do ensino oficial durante 17 anos.
Como artista plástico desenvolve atividade na cerâmica, pintura, cartaz e gravura, mas seria na escultura, nomeadamente na pedra, que viria a centrar o seu trabalho.
Coletivamente, participou, desde 1972, em diversas exposições em galerias, instituições, espaços comerciais e mostras escultóricas ao ar livre.
Expõe individualmente desde 1984.
São da sua autoria diversos monumentos situados em várias regiões do país.
 

Ciclo de Apresentação do Acervo Artístico Municipal

A Câmara Municipal do Seixal dispõe de um vasto conjunto de obras de arte, que constituem o Acervo Artístico Municipal, consolidado de modo regular e coerente a partir da abertura da Galeria de Exposições Augusto Cabrita/Fórum Cultural do Seixal, em 1993.

Este conjunto de obras reúne diferentes técnicas e materiais de suporte, tais como a pintura, escultura, azulejaria, fotografia, aguarela, desenho, serigrafia, litografia, gravura, estampa e medalha contemporânea, que compreende um período de produção que vai desde os anos 20 do século passado até aos nossos dias.

Formado por mais de sete centenas de obras, produto de aquisições e doações realizadas por artistas que têm exposto o seu trabalho, individual ou coletivamente, nos diversos espaços municipais, e por amigos, dificilmente seria tão rico e diverso do ponto de vista artístico sem estes atos de generosidade.

O Ciclo de Apresentação do Acervo Artístico Municipal pretende mostrar algumas das obras da nossa coleção.