Concerto de Ano Novo – Orquestra Metropolitana de Lisboa | ESGOTADO
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16DomingoJaneiro 2022
O município do Seixal dá as boas-vindas a 2022 com um Concerto de Ano Novo pela Orquestra Metropolitana de Lisboa, que no próximo ano celebra 30 anos de atividade. Com direção musical do maestro Pedro Neves, o espetáculo conta com a participação especial do solista Nuno Silva, que iniciou os seus estudos na Escola de Música da Sociedade Filarmónica União Arrentelense.
O Concerto de Ano Novo da Orquestra Metropolitana de Lisboa é já tradição, tal como em tantos outros lugares do mundo que não dispensam as valsas e polcas de Johann Strauss II para assinalar o momento. E se um concerto ao vivo é sempre uma ocasião única, neste caso junta-se-lhe o ritual. É fôlego renovado, exaltação de forças, espaço de celebração, representação de nós mesmos em sintonia com uma alma que se sente coletiva. Reflexão, melancolia, mas também prazer e paixão pela vida.
Programa
J. Strauss II Abertura da Opereta O Morcego, Op. 367
Augusto Machado Valsa Hespanhoes
J. Strauss II Valsa Vozes da Primavera, Op. 410
L. Bernstein «Valsa», do Divertimento
Karol Kurpiński Concerto para Clarinete em Si Bemol Maior (1823)
J. Sibelius Valsa Lírica, das 3 Peças para Orquestra, Op. 96a
J. Strauss II Polca Pizzicato
P. I. Tchaikovsky Valsa das Flores, do bailado O Quebra-Nozes
J. Strauss II Polca francesa Bauern Polka, Op. 276
J. Strauss II Polca Tritsch-Tratsch, Op. 214
J. Strauss II Valsa Danúbio Azul, Op. 314
Maestro Pedro Neves
Solista Nuno Silva
Pedro Neves, maestro
Atual diretor artístico e maestro titular da Orquestra Metropolitana de Lisboa, paralelamente desempenha funções de maestro titular da Orquestra Clássica de Espinho.
Maestro titular da Orquestra do Algarve entre 2011 e 2013, foi também maestro associado da Orquestra Gulbenkian entre 2013 e 2018. É convidado regularmente para dirigir a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, a Orquestra Sinfónica Portuguesa, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Orquestra Filarmonia das Beiras, a Orquestra Clássica do Sul, a Orquestra Clássica da Madeira, a Orquestra Sinfónica do Estado de São Paulo, a Orquestra Sinfónica de Porto Alegre, a Orquestra Filarmónica do Luxemburgo e a Real Filarmonia da Galiza.
No âmbito da música contemporânea, tem colaborado com o Sond’arte Electric Ensemble, com o qual realizou estreias de vários compositores portugueses e estrangeiros e digressões pela Coreia do Sul e Japão, com o Remix Ensemble Casa da Música, o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa e o Síntese Grupo de Música Contemporânea. É fundador da Camerata Alma Mater, agrupamento dedicado à interpretação de repertório para orquestra de cordas.
Pedro Neves iniciou os seus estudos musicais em Águeda, a sua terra natal. Estudou violoncelo com Isabel Boiça, Paulo Gaio Lima e Marçal Cervera, respetivamente no Conservatório de Música de Aveiro, na Academia Nacional Superior de Orquestra (Lisboa) e na Escuela de Música Juan Pedro Carrero (Barcelona), com o apoio da Fundação Gulbenkian. No que respeita à direção de orquestra, estudou com Jean-Marc Burfin, obtendo o grau de licenciatura na Academia Nacional Superior de Orquestra, com Emilio Pomàrico, em Milão, e com Michael Zilm, de quem foi assistente. O resultado deste percurso faz com que a sua personalidade artística seja marcada pela profundidade, coerência e seriedade da interpretação musical.
Nuno Silva, clarinete
Natural do concelho do Seixal, Nuno Silva iniciou os estudos musicais na Sociedade Filarmónica União Arrentelense, tendo sido elemento da banda durante vários anos.
É solista principal da Orquestra Metropolitana de Lisboa e professor na Academia Nacional Superior de Orquestra. É membro fundador do Quarteto de Clarinetes de Lisboa, que celebrou 30 anos de atividade em 2018, sendo o quarteto mais antigo do mundo. Em 2003, a Câmara Municipal do Seixal atribuiu-lhe a Medalha de Mérito Cultural e a sua biografia foi citada na revista Visão como «um percurso digno de orgulho nacional».
A sua discografia inclui o «Concerto N.º 2» de C. M. V. Weber, com a Nova Filarmonia Portuguesa; obras de M. Dorsam, com o Quinteto Mistral; «Percursos» e «LX1988», com o Quarteto de Clarinetes de Lisboa; «SWING.PT», a solo com a Banda Sinfónica do Exército; e «Live Performances», a solo com a Orquestra Metropolitana de Lisboa. Em 2020 publicou o livro «Clarinete.PT», o qual mereceu grande aceitação por parte dos clarinetistas e músicos em geral.
Artista das marcas Buffet Crampon, Vandoren e Silverstein, Nuno Silva estudou com António Saiote, Hans Deinzer, Pascal Moragués e Hakan Rosengren. É diplomado pela ESMAE, pela Universidade Nova de Lisboa (Ciências Musicais) e pela California State University, onde obteve um mestrado com classificação máxima a todas as disciplinas. Estes resultados académicos valeram-lhe o convite para se tornar membro da prestigiosa organização americana Phi Kappa Phi Honors Society.
Em 2013, foi-lhe atribuído o estatuto de especialista e em 2017 foi-lhe conferido o grau de doutor com distinção na Universidade de Évora. Foi vencedor dos mais importantes concursos nacionais e distinguido em diversos concursos internacionais. É frequentemente convidado para se apresentar no Congresso Mundial do Clarinete.
Como professor, tem orientado masterclasses por todo o mundo, particularmente em Espanha, Bélgica, Brasil, Estados Unidos da América, China, Austrália e Suíça, onde em 2018 foi professor convidado da Haute École de Musique de Genève. A sua crescente notoriedade a nível internacional tem-lhe proporcionado convites para integrar júris de concursos internacionais de clarinete de grande relevo.
Enquanto músico, Nuno Silva soma apresentações regulares em Portugal e no estrangeiro. A crítica internacional reserva-lhe elogios: «Silva has the chops to handle all this music and the swing to sell it» (Fanfare Magazine) ou «Silva¹s tone has great core, focus and ring» (The Clarinet).
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