Lançamento do livro Chão de Marés, de Eufrázio Filipe

  • 06
    Sábado
    Maio 2017
17.00 h

Chãos de Marés – Colectânea de Poesia 2013-2016

Excerto

desaguou sem amos
no chão das marés

barco desgrenhado
quase perfeito
a lapidar as águas

Passo a passo
demorou-se por um fio
a subir às gáveas
precipitou-se
do último verso
do seu poema 


«Lê-se Eufrázio como se navegássemos com ele nas tardes e madrugadas dos seus poemas, nos suaves acenos de uma pestana, de uma pena, de uma vírgula, como sinais, como marcos, da viagem dos seus livros que semeia ao ritmo do semeador, com a segurança do caminhante, com o pudor inconfessado do amante. Há silêncio e canto, desespero e esperança, dor e alegria nas suas praias infinitas, nas ondas de saliva ou de espuma, nas romãs que sangram, no alto das ramadas onde se hasteia o beijo.»
Licínia Quitério

 

Biografia

Eufrázio Filipe dirigiu as revistas «Movimento Cultural», da Associação dos Municípios do Distrito de Setúbal, e «Poder Local». É membro da Associação Portuguesa de Escritores. Foi colaborador de diversas publicações, entre elas: «A República», «Diário de Lisboa», «A Opinião», «Notícias da Amadora», «Jornal do Centro», «Independência D’Águeda» e «Libertação».
A sua vasta obra literária é composta de vários géneros como a poesia, o romance, os contos e as crónicas políticas. 
Em poesia publicou: «Poemas para Quem Quiser», «A Linguagem dos Espelhos», «Vagarosos Instantes», «Mar Arável», «A Profanação das Metáforas», «A Inocência dos Murais», «Que Fizeste das Nossas Flores», «Para Lá do Azul», «No Outro Lado do Cais», «Chão de Claridades» e «Presos a Um Sopro de Vento», marcando igualmente presença em coletâneas de poesia. 
No domínio do romance, figura o livro «Espelho das Viagens» e dos contos e das crónicas políticas consta «A Secular Barca do Zé» e «Seixal Somos Todos Nós», respetivamente.

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