Autores da Nossa Terra | Duran Clemente

  • 15
    Sábado
    Novembro 2025
15.30 h


Apresentação do livro «O 25 de Abril Que Novembro Traiu», de Manuel Duran Clemente, a cargo de Pedro Tadeu, jornalista.

A iniciativa conta ainda com a participação da convidada Dulce Simões, antropóloga e investigadora.

 

Biografia

Manuel Duran Clemente, filho de mãe galega e pai beirão, nasceu a 28 de junho de 1942, na quinta de Santa Rita, em Almada. A infância decorreu entre memórias da Beira Interior, em Penamacor, e o pulsar de um país em mudança. Estudou nos Pupilos do Exército e na Academia Militar, onde cedo revelou o gosto pela escrita e pela reflexão crítica, conquistando prémios literários e distinções académicas.

Oficial do exército e Capitão de Abril, participou no Congresso da Oposição (1973) e viveu intensamente o tempo da revolução e da esperança.

Homem de múltiplos caminhos – gestor, autarca, ensaísta e poeta –, fundou e dirigiu diversas associações ligadas à memória e aos ideais de Abril, entre elas a Associação 25 de Abril, o movimento cívico Não Apaguem a Memória e a Associação Conquistas da Revolução.

Foi distinguido com as ordens de Avis (1971) e da Liberdade (2021), e colaborou em publicações como a «Seara Nova» e o «Jornal do Fundão».

Na Editora Modocromia publicou «Afecto & Consciência», «Crónicas de Um Insubmisso» e «O 25 de Abril Que Novembro Traiu», obras em que se cruzam a palavra poética e o testemunho de quem viveu o país por dentro – entre a inquietação e a esperança.

 

Sinopse

«Duran Clemente e outros homens como ele, que actuaram numa situação revolucionária e contra-revolucionária muito complexa, estão na história contemporânea deste país, diga-se o que se disser e pense-se e sinta-se a esse respeito o que se quiser sentir e pensar. E se ele é um dos (muitos) derrotados de novembro de 1975, e é-o assumindo-o com toda a lucidez, ele é, todavia, e por maioria de razão, um dos (imensamente mais) vencedores de Abril de 1974. Arriscando-me eu a pensar que será deste 25, o de Abril de 74, e não daquele, o de novembro de 1975, que a História, essa que aprendemos a escrever com maiúscula, se irá lembrar no futuro mais e menos próximo. Nesse sentido, as páginas que tem por diante, caro leitor, são mais uma pincelada no grande quadro que é a gesta de qualquer povo, neste caso, o nosso.»

Do prefácio: Rui Pereira

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