História

Tudo aconteceu à volta da Baía, desde a época romana, comprovada pelos sítios arqueológicos da Olaria Romana da Quinta do Rouxinol, em Corroios, e da Quinta de S. João, em Arrentela, à época dos Descobrimentos e até aos nossos dias.

O nome Seixal deve-se, provavelmente, à grande quantidade de seixos existentes na zona e que eram utilizados como lastro nas embarcações.

Terra de pescadores e de quintas senhoriais, o concelho do Seixal evoluiu ao longo dos tempos, sempre com uma íntima ligação ao rio, pois era através deste que produtos como o peixe, cereais, sal, azeite, vinho, fruta e outras matérias-primas eram escoados para a capital e até exportados.

Já no século XV, na época dos Descobrimentos, foi devido à sua excelente localização geográfica e à existência de importantes recursos florestais, que se instalaram no Seixal vários estaleiros navais e se iniciou o aproveitamento das marés com a construção do moinho de maré de Corroios, em 1403. Com esta profunda ligação ao rio existiam, naturalmente, diversas profissões como moleiros, calafates, carpinteiros de machado, barqueiros, entre outros.

Em redor da Baía, é possível observar um conjunto de unidades fabris que foram o grande impulsionador do desenvolvimento económico do concelho, como a Companhia de Lanifícios da Arrentela, a fábrica de cortiça Mundet, no Seixal, e os edifícios das secas de bacalhau na Ponta dos Corvos. As instalações fabris transformaram um concelho relativamente rural num concelho industrial. A inauguração da Siderurgia Nacional, em 1961, e da ponte sobre o Tejo, em 1966, foram os grandes impulsionadores da explosão demográfica e do desenvolvimento económico e social no concelho.

Nos dias de hoje, o concelho tem cerca de 160 mil habitantes, é constituído pelas freguesias de Amora, Corroios, Fernão Ferro e pela União das Freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires, possuindo dos valores mais elevados do país relativamente ao progresso educativo, cultural, social e económico.

Está aqui