Immanuel Wilkins Quartet
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21SábadoOutubro 2023
Festival Internacional SeixalJazz 2023
Immanuel Wilkins: saxofone alto
Micah Thomas: piano
Rick Rosato: contrabaixo
Kweku Sumbry: bateria
Começou a improvisar num violino que lhe foi oferecido pelos pais, aos 3 anos, quando um dia, à saída das lições, lhe pediram para mostrar o que havia já aprendido. Em vez de seguir a pauta, Immanuel Wilkins preferiu criar algo novo, naquela que poderá ter sido a sua primeira experiência de improvisação. A mudança para o saxofone aconteceu mais tarde, após breves incursões pelo piano, contrabaixo e canto. As sucessivas mudanças de instrumentos obrigaram-no a provar a consistência desta opção como condição para a inscrição em aulas de saxofone. Enquanto tocava na banda da igreja, ingressou no programa educativo do Clef Club, em Filadélfia, uma organização fundada em 1966, numa altura em que os músicos afro-americanos da cidade lutavam pelo reconhecimento político, económico e cultural; este clube foi crucial para o crescimento de uma próspera cena de jazz em Filadélfia e deu a oportunidade a Wilkins de contactar com o saxofonista Marshall Allen que o convidou a tocar em alguns dos seus alguns concertos.
Aos 18 anos, muda-se para Nova Iorque para frequentar a Juilliard School e é nessa cidade que conhece aquele que viria a ser o seu mentor, o trompetista e compositor Ambrose Akinmusire. Foi também aí que conheceu o pianista Jason Moran, nome que viria a mudar o seu percurso profissional. Foi Moran que o levou em digressão e lhe proporcionou um dos momentos altos da sua, ainda curta, carreira, ao acompanhar o músico em In My Mind, de Moran: Monk at Town Hall, 1959, uma série de atuações ao vivo em homenagem ao legado de Thelonious Monk. Desenvolveu ainda uma forte ligação com o vibrafonista Joel Ross, que havia chegado a Nova Iorque ao mesmo tempo que Wilkins, levando-o a figurar no álbum de estreia para a Blue Note daquele músico. Escusado será dizer que a contribuição do músico não passou despercebida à crítica. Desde então, Immanuel Wilkins tem trabalhado com uma gama diversificada de artistas, incluindo Solange Knowles, Gretchen Parlato, Wynton Marsalis, Gerald Clayton, Aaron Parks e Joel Ross.
O ano de 2020 marca o lançamento de «Omega», o seu aclamado álbum de estreia para a Blue Note, nomeado para melhor disco de jazz de 2020 pelo «The New York Times». Este trabalho serviu também para apresentar os músicos com quem Immanuel Wilkins tem vindo a trabalhar em quarteto. Micah Thomas, no piano, Daryl Johns, no contrabaixo, e Kweku Sumbry, na bateria. Quarteto repetente em «The 7th Hand», a segunda edição discográfica do músico, em 2022. Ao longo de cerca de uma hora, Wilkins presenteia-nos com sete temas que a crítica refere de escuta essencial e que releva a genialidade deste músico.
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Bilheteira
- Na Ticketline e locais habituais.
- No balcão de informações da Biblioteca Municipal do Seixal, de terça a sexta-feira, das 10 às 19 horas, e sábados, das 14.30 às 19 horas.
- A bilheteira do Auditório abre 1.30 horas antes de qualquer espetáculo e encerra 15 minutos após o seu o início.
Bilhete único: 12 euros (25 % de desconto para jovens até 25 anos, munícipes, reformados e trabalhadores das autarquias do Seixal).
Assinatura de bilhete único: 60 euros (6 dias).
Reservas/informações Ticketline
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