Segurança alimentar

É importante definir o que é a segurança alimentar e distingui-la de qualidade alimentar. A segurança alimentar tem como único objetivo promover todas as medidas possíveis que visem garantir alimentos que não sejam nocivos ao Homem. Já a qualidade alimentar, para além da segurança, pretende garantir que sejam cumpridos uma série de requisitos e satisfações do consumidor, como por exemplo, o aspeto, a cor, o aroma, entre outros.

O conceito de segurança alimentar não é contemporâneo, desde a pré-história até aos nossos dias ter acesso a alimentos seguros foi sempre uma das principais preocupações do Homem. O aparecimento do fogo, a distinção de plantas e cogumelos venenosos, e a aprendizagem esporádica de práticas que podiam limitar a alteração dos alimentos, como a salmoura e a secagem, foram assim os primeiros passos da segurança alimentar.

A evolução das sociedades e do consumo provocaram igualmente alterações profundas na indústria alimentar, nas técnicas de conservação e na rigidez da legislação. Mais, a existência de consumidores cada vez mais informados requer igualmente mais responsabilidade por parte dos responsáveis, manipuladores e colaboradores da cadeia alimentar, assim como uma supervisão mais rigorosa por parte das autoridades competentes.

Nos finais do milénio passado, em virtude de lacunas anteriores na regulação e acompanhamento do mercado alimentar, foi notória a intensão da Comunidade Europeia e dos Estados-Membros, reformarem a legislação alimentar.

Nunca se comeu tão seguro como hoje

Atualmente, a junção da legislação comunitária e nacional permite-nos olhar para a cadeia alimentar com uma visão diferente, do prado ao prato, com princípios e requisitos comuns, onde todos os intervenientes, desde os produtores às autoridades, são agentes dinâmicos e responsáveis por garantir a sua segurança e melhoria.

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