Pré-escolar e tempos livres sem testes de covid
A três dias da reabertura do ensino pré-escolar e das atividades de tempos livres, o Governo ainda não deu resposta à exigência da autarquia do Seixal de realizar os testes aos educadores, auxiliares e funcionários dos refeitórios que vão lidar diretamente com mais de quatro centenas de crianças.
A câmara municipal enviou na semana passada um ofício ao ministro da Educação a alertar para a urgente necessidade de realização dos testes aos profissionais dos jardins de infância e a manifestar a sua preocupação com a ausência de orientações e informação por parte do ministério para as ações de desinfeção e higienização das escolas e dos jardins de infância. Mas até ao momento imperou o silêncio por parte do Governo. A preocupação mantém-se também com os 1263 alunos, professores e auxiliares do ensino secundário do concelho que já voltaram às aulas sem a realização dos referidos testes.
«Está em causa a saúde das nossas populações, e neste caso em especial das nossas crianças, que voltam para a escola sem que se tenham realizado os testes de rastreio aos educadores e assistentes operacionais, que seriam fundamentais para despistar possíveis infetados e assim agir em conformidade», afirmou Joaquim Santos, presidente da Câmara Municipal do Seixal, que adiantou ainda que «não obtivemos, até ao momento, qualquer resposta por parte do Governo, seja no que se refere aos testes de rastreio para quem regressa às escolas, já na segunda-feira, quer aos bombeiros do concelho que estão diariamente na linha da frente», adiantou Joaquim Santos.
Dos profissionais envolvidos, 58 são educadores de infância, 73 auxiliares de ação educativa e 40 funcionários nos refeitório.
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