Março Jovem Seixal

ÚLTIMA EDIÇÃO EM 2021

Em 2021, o Março Jovem Seixal chega num formato especial e «dá-te cinco noites, com cinco bandas». Cinco concertos em live streaming do Centro de Apoio ao Movimento Associativo Juvenil – CAMAJ, para «quebrar o gelo» desta pandemia e animar este que é o mês em que celebramos a juventude por todo o concelho.

Março Jovem Seixal
«dá-te cinco noites, com cinco bandas»

Não podendo estarmos juntos como queríamos, vamos fazê-lo este ano à distância de uma ligação e que nos irá ligar a todos, de 24 a 28 de março, sempre às 21 horas, no Facebook do Município do Seixal e da Juventude Seixal, ao som de bandas de destaque nacional e internacional e presenças assíduas pelos palcos portugueses e além-fronteiras. 

em live streaming no facebook @municipioseixal  e @juventudeseixal

 

SURMA

24 de março, quarta-feira, 21 horas
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Débora Umbelino tem 24 anos e é mais conhecida pelo nome artístico de Surma. Nasceu e cresceu na pequena aldeia de Vale do Horto, onde começou desde cedo várias aventuras com projetos musicais. Enquanto estudava no ensino secundário em Leiria, venceu o ZUS!, em 2014 com os Backwater & The Screaming Fantasy. Em 2015, começou o seu projeto a solo a que chamou Surma, que rapidamente correu o pais e começou a despertar a atenção do público e da imprensa.

Pelo meio frequentou o curso de Jazz no Hot Club de Portugal, com especialidade em contrabaixo e voz, e aventurou-se em pós-produção audiovisual. O seu disco de estreia, «Antwerpen», foi editado no final de 2017, tendo merecido logo uma aclamação generalizada que a colocou num lugar cimeiro dos novos valores da música nacional. A imprensa, Expresso, Público, Blitz e Antena 3, votam o trabalho como um dos melhores do ano e a Sociedade Portuguesa de Autores nomeou «Hemma» para melhor canção de 2017.

Nos últimos dois anos, apresentou-se ao vivo por mais de 200 vezes e em 16 países: dos norte-americanos South By Southwest ou NYC Indie Week, ao mítico clube Londrino 100 Club, do holandês Eurosonic ou do francês MaMA, ao islandês Iceland Airwaves ou ao brasileiro SIM São Paulo, do austríaco Waves Vienna ao alemão Das Fest, do espanhol ARN ao esloveno Ment. Internacionalmente, viu o seu disco de estreia ser editado em vários países europeus e ser nomeado para melhor disco independente do ano pela IMPALA (Associação Europeia de Editoras Independentes), conseguindo destaque em meios tão prestigiados como a BBC, o Musikexpress ou a NPR.

Em dois anos, Surma tem também corrido o país, tanto em pequenas salas como em dezenas de festivaism como o NOS Alive, o Vodafone Paredes de Coura, o Bons Sons, o Super Bock, Super Rock e o NOS Primavera Sound.

Continua vários trabalhos e residências colaborativas e, mantém-se, desde 2016, como solista convidada dos Concertos para Bebés. Foi responsável pela banda sonora da longa-metragem «Snu» e concorrente e finalista da edição de 2019 do Festival da Canção.

Tem colaborado também com músicos tão distintos como Tiago Bettencourt, Tomara, Miguel Ângelo, Gobi Bear, Captain Boy, Prana e Jerónimo.

Concerto

Assistir na páginda do Facebook Município do Seixal.

LABAQ

25 de março, quinta-feira, 21 horas
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«Em tempos onde as sombras parecem ser os faróis que opacam o nosso dia a dia, é necessário encontrar a luz dentro de nós para conseguirmos iluminar o nosso caminho e podermos seguir em frente». Labaq leva este pensamento à letra e, com o seu novo trabalho «Lux» (Voa Music, 2019), traz uma reviravolta estética ao seu som, que funciona também como um manifesto artístico e político, que reivindica de que «cada um pode ser o seu próprio farol».

O seu primeiro disco, «Voa» (Voa Music, 2016), destacou a artista de São Paulo como uma das vozes mais singulares da canção alternativa latino-americana, o que a levou a percorrer 15 países em quase 250 concertos em três anos. Ao mesmo tempo, posicionava Labaq fora de géneros, tão perto do neo folk, como do indie ou das texturas eletrónicas. Em «Lux», confirma não só ser inclassificável e imprescindível, como também prova ser um dos nomes com maior capacidade de expansão da música brasileira contemporânea, encontrando portas amplamente abertas no mercado internacional, que se traduz na publicação do segundo álbum no Brasil (Voa Music), Portugal (Omnichord Records) e em Espanha (Raso Estudio).

As onze canções que compõem «Lux», que conta com colaborações de Fármacos, Camila Vaccaro, Bienvenidos a la Computadora, Fran Czec e Ian Chang, apresentam-nos uma Labaq que leva a sua noção da canção pop a territórios como a indietronica, a música pop alternativa ou um pop avant garde experimental sem limites, aproximando-se de artistas como Holly Herndon, Arca, Sudan Archives, Nai Palmo Tune-Yards, entre outras referências de uma estética sonora e discursiva que explora os seus próprios limites, para abrir horizontes ao pop brasileiro.

Concerto

 

SCÚRU FITCHÁDU

26 de março, sexta-feira, 21 horas
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«Scúru Fitchádu é uma jornada inquieta de aceleração de batidas cardíacas, compasso anticolonial e eletrónica de libertação. Um diferente caminho, onde as novas linguagens visitam a forma tradicional de música cabo-verdiana, funaná sem qualquer modéstia na forma de uma furiosa locomotiva de estética punk». 


FAST EDDIE NELSON

27 de março, sábado, 21 horas
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Fast Eddie Nelson é o alter-ego de Nelson Oliveira, oriundo da cidade do Barreiro, e que começou a escrever, gravar e editar música logo no início dos anos 90.

Os últimos trabalhos têm sido editados em nome individual, mas o músico já integrou vários projetos, entre eles Gasoline, The Sullens, Los Santeros, Big River Jonhson e Fast Eddie & the Riverside Monkeys.

O percurso musical posiciona-se livremente entre o blues, rock, folk, bluegrass e algum «psicadelismo» à mistura, lançando os seus trabalhos em edições próprias e em participação em coletâneas, das quais se destacam «Barreiro Rocks – Optimus Discos», «10th Aniversary – Hey Pachuco Recs» e «15 Anos de Indigente – Nuno Calado /Antena 3».

Fast Eddie Nelson tem-se apresentado um pouco por todo o país, como também em Espanha e Itália, com o seu som «que cruza o Mississipi blues e o folk e que centra a atenção no regresso a uma existência mais simples e em sintonia com o mundo».


D’ALVA

28 de março, domingo, 21 horas
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D’Alva é um projeto iniciado por Alex D’Alva Teixeira que viu o EP «Não É Um Projeto», produzido em 2012 por Ben Monteiro, rapidamente tornar-se em algo maior. A colaboração dos dois artistas deu como fruto o duo que apelidaram D’Alva. Hoje contam com dois discos de estúdio, «#batequebate» e «Maus Êxitos».

Absorvendo o ADN que lhes corre no sangue, oriundo de África e do Brasil, com claras influências da sua educação portuguesa, D’Alva promove sonoridades de inclusão, liberdade, frescura e honestidade. É sob esse terreno fértil que criam as suas canções e, para ambos, este trabalho só é possível se for um processo divertido e verdadeiro. «Esta é o ethos da pop do duo».

Acompanhe ainda o Março Jovem Seixal pelas redes Facebook, Twitter e Instagram.

 

 

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