Nova fase do Projeto Recolher Porta a Porta para Valorizar

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05 Maio '21

O projeto pioneiro da Câmara Municipal do Seixal, que permitirá recolher anualmente mais de 4082 toneladas de resíduos urbanos biodegradáveis (RUB), conta já com mais 2845 habitações inscritas. A segunda fase do projeto Recolher Porta a Porta para Valorizar contempla a visita a mais de 15 mil habitações, e abrangerá, até ao final de maio, 32 000 habitantes.

O Seixal é o primeiro município da região de Setúbal a implementar um novo sistema de recolha seletiva de biorresíduos, no âmbito do projeto Recolher Porta a Porta para Valorizar.

Na primeira fase, o projeto desenvolvido pela Câmara Municipal do Seixal, e financiado pelo Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos – POSEUR, foi implementado em 1000 habitações de Belverde, Marisol e Vale de Carros. Neste momento, em que já decorre a segunda fase, mais de 2800 proprietários contactados aderiram ao projeto.

Desde final de março, os monitores ao serviço da Câmara Municipal do Seixal visitaram as localidades de Vale de Milhaços, Pinhal do Vidal, Quinta de S. Nicolau, Verdizela, Vale da Cucena, Foros de Amora, Quinta do Pé Leve, Quinta das Inglesinhas, Belavista, Quinta do Secundino, Quinta Vale da Loba, Quinta do Brasileiro e Miratejo.

Nesta fase, que vai abranger mais de 15 000 habitações e uma população de 32 000 habitantes, os monitores têm realizado um contacto presencial com os residentes, dando a conhecer o projeto e a sua forma de funcionamento.
 

Recetividade da população:

Na expressiva maioria dos casos, os proprietários visitados pelos monitores mostraram-se «bastante satisfeitos com a iniciativa da autarquia», referindo, em distintas ocasiões, que «tudo o que seja para ajudar o ambiente, e melhorar a nossa qualidade de vida, nós devemos ajudar e contribuir». «É uma excelente iniciativa», referiram.

As habitações em que não foi possível chegar à fala com os residentes voltarão a ser visitadas pelos monitores que, durante o processo de informação e sensibilização, apuram, também, os seus níveis de satisfação relativamente ao processo de separação e recolha que já decorre, assegurados pela Amarsul e pelos serviços municipais da autarquia do Seixal.

Nesse sentido, e no que afere às zonas já concluídas, os inquiridos revelaram-se bastante satisfeitos em relação à implementação de circuito de RUB e ao serviço de recolha de indiferenciados.
 

Informação adicional sobre o projeto:

O Seixal foi a primeira autarquia do distrito de Setúbal a recolher seletivamente biorresíduos, no âmbito do projeto Recolher Porta a Porta para Valorizar, que a Câmara Municipal pretende implementar, até 2022, em todas as zonas do concelho que atualmente têm recolha de resíduos urbanos porta a porta.

O projeto Recolher Porta a Porta para Valorizar, promovido e dinamizado pela Câmara Municipal do Seixal, foi estruturado com base no conceito de economia circular, que permite um modelo de produção e de consumo que envolve a partilha, a reutilização, a reparação e a reciclagem de materiais e produtos, alargando o seu ciclo de vida.

O município do Seixal vai alargar o projeto a todas as zonas de moradias em que já é feita a recolha porta a porta de resíduos indiferenciados, pelos serviços municipais, e de recicláveis, pela Amarsul, abrangendo mais de 15 mil habitações unifamiliares e 32 mil habitantes em todas as freguesias do concelho.

A partir de 31 dezembro de 2023, a recolha seletiva de biorresíduos será obrigatória em todo o território nacional, para cumprimento da legislação nacional e comunitária, pelo que a Câmara Municipal do Seixal se antecipou e já está a implementar o sistema em todas as zonas de moradias do município, que tenham recolha porta a porta.
 

Vantagens:

A recolha seletiva de biorresíduos permitirá retirar os resíduos urbanos biodegradáveis do contentor do lixo normal e evitar que sejam depositados em aterro sanitário, com todos os inconvenientes que isso acarreta.

Ao aceitar o contentor castanho de 120 litros, facultado gratuitamente pela Câmara Municipal do Seixal, a população estará a contribuir para a criação de um sistema de recolha mais amigo do ambiente.

Ao depositar os resíduos orgânicos neste contentor estará a contribuir para evitar o desperdício de um resíduo valorizável que, através de uma decomposição assente num processo natural, será transformado num produto com valor, o composto, que pode ser utilizado para melhorar a qualidade do solo em pomares e vinhas.
 

O que são biorresíduos?

São considerados biorresíduos todos os restos de alimentos crus ou cozinhados e ainda restos de aparas de jardins de pequena dimensão e relva. Poderão ainda ser colocados no contentor castanho guardanapos e toalhetes de papel. Aconselhamos que os biorresíduos sejam acondicionados antes de serem colocados no contentor castanho, de preferência em sacos de papel ou cartão.
 

COLOCAR NO CONTENTOR CASTANHO: restos de vegetais e de frutas, pão, bolos, borras e filtros de café, saquetas de chá, casca de ovo esmagada, restos de comida cozinhada (carne, peixe, ossos, espinhas, entre outros) e laticínios, ervas daninhas, folhas verdes, flores, restos de relva cortada, folhas secas, cortes e podas (pequena dimensão), agulhas de pinheiros, serradura, palha, guardanapos, toalhas e toalhetes de papel.

NÃO COLOCAR NO CONTENTOR CASTANHO: resíduos de animais de estimação (areia de gato, dejetos, etc.), fraldas e outros têxteis sanitários, cinzas e beatas de cigarro, objetos de cerâmica e espelhos partidos, resíduos de plantas ou corte de relva que foram tratados com produtos químicos e plantas com doenças ou infestadas com insetos.

 

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