Igrejas Matrizes

Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Anunciada de Aldeia de Paio Pires
A ata da visitação da Ordem Militar de Santiago a (Termo de) Almada, realizada em 1564-1565, já refere a Ermida de Nossa Senhora da Anunciada da Aldeia de Paio Pires. O atual templo resultará, muito provavelmente, de ampliação, reconstrução ou mesmo substituição do edifício primitivo.

A Paróquia foi instituída em 1802. A traça do atual edifício aparenta datar da primeira metade do século XIX. No final da década de 80 ou do início de 90 do século XX, a Paróquia de Aldeia de Paio Pires procedeu à remodelação interna de revestimentos de paredes e pavimento do templo.

De entre a imaginária existente no templo, destaca-se Nossa Senhora da Anunciada, que a população local apodou de “Santa Regalona”, por ser a única, de entre todas que participam nas várias procissões do concelho, que vai sentada no andor. Podem ainda ser vistas outras imagens, com destaque para S. Francisco Xavier, Nossa Senhora da Consolação e Imaculada Conceição.

Acessibilidade: a nave e parte da envolvente direta são acessíveis a pessoas portadoras de deficiência motora
Morada: Largo Alfredo José Almeida Lima, Aldeia de Paio Pires
Acesso condicionado

Igreja de Nossa Senhora do Monte Sião de Amora
A data de edificação da Igreja de Nossa Senhora do Monte Sião é desconhecida. No entanto, as atas das visitações da Ordem Militar de Santiago a (Termo de) Almada, realizadas em 1478, 1488, 1527 e 1564/1565 referem uma Ermida de Santa Maria de Amora. A maior parte do atual edifício datará, muito provavelmente, de finais do século XVIII, ou seja, o resultado da reconstrução realizada após o terramoto de 1 de novembro de 1755, que causou grandes danos no templo.

De entre a imaginária existente e para além do orago, Nossa Senhora do Monte Sião, destacam-se as imagens de Santa Teresinha, Santa Filomena e Nossa Senhora das Dores.

A Igreja de Nossa do Monte Sião continua a ser considerada Igreja Matriz embora, desde 2007, a Igreja Beato Scalabrini seja a igreja principal da Paróquia de Amora.

Acessibilidade: a nave e a envolvente direta são acessíveis a pessoas portadoras de deficiência motora
Morada: Largo da Igreja, Amora
Acesso condicionado

Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Consolação de Arrentela 
A Igreja Paroquial de Arrentela, classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1977, é um templo de nave única e planta longitudinal, formada pelos corpos justapostos da nave, capela-mor e diversas dependências. 

Não há certezas quando à época da sua edificação, contudo já era referida uma Ermida de Santa Maria da Arrentela nas atas das Visitações da Ordem Militar de Santiago a (Termo de) Almada realizadas em 1478, 1488 e 1564-1565. A atual capela-mor, poderá remontar ao período Manuelino (séc. XVI). No entanto, a construção da nave denota influências do período Barroco (séc. XVIII), com alguns elementos ao gosto do período Maneirista. Sofre graves danos por ocasião do terramoto de 1755, tendo a reconstrução sido concluída dois anos depois, com relocalização da torre sineira.

A nível decorativo, destacam-se os painéis azulejares setecentistas com cenas da vida da Virgem Maria; o teto em estuque relevado polícromo, pintado segundo a técnica do fresco, com representação, entre outros, de um milagre atribuído ao orago, Nossa Senhora da Consolação, os quatro Evangelistas e as doze Virtudes; o altar-mor, de trono, com retábulo de talha dourada e colunas salomónicas; o sacrário minuciosamente trabalhado; e o frontal do altar, com uma pintura alusiva à Adoração do Santíssimo Sacramento. O coro-alto data de 1792 e o órgão de tubos de 1794. O templo sofreu importantes obras de reabilitação em 1975 e entre 2002 e 2004. 

Na imaginária existente na igreja, e além do orago, destaca-se Nossa Senhora da Soledade, a quem foi atribuída uma intervenção milagrosa na acalmia do maremoto subsequente ao terramoto de 1 de novembro de 1755, que ameaçava destruir o povoado.

A devoção popular é perpetuada na procissão que, desde há dois séculos e meio, percorre anualmente as ruas de Arrentela. A imagem original, foi vitimada por um incêndio, em 1949, mas a população promoveu rapidamente a realização da atual. São ainda dignas de menção as imagens de São Pedro, São João Baptista e Santa Ana (Sant’Ana).

Acessibilidade: a nave e as partes a sul e poente da envolvente direta são acessíveis a pessoas portadoras de deficiência motora.
Morada: Largo do Agro, Calçada da Boa-Hora, Arrentela 
Acesso condicionado

Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Graça de Corroios
A ata da Visitação da Ordem Militar de Santiago a (Termo de) Almada, realizada em 1564-1565, refere a capela curada de Nossa Senhora da Graça do Lugar de Corroios. A primitiva igreja paroquial (que já existiria no século XV, atendendo ao espólio das sepulturas existentes no subsolo), ruiu por ocasião do terramoto de 1 de novembro de 1755. A paróquia foi extinta em 16 de setembro de 1854, por alegado estado de ruína da igreja paroquial. Após a (re) aquisição da igreja pelo Patriarcado de Lisboa, na década de 40 do século XX, a reconstrução ficaria concluída em 1957, tendo a paróquia sido restaurada em 1974.

Na envolvente direta da igreja, encontra-se uma necrópole do Período Medieval-Moderno, mais concretamente dos séculos XV a XVII.

Acessibilidade: a nave e a envolvente direta são acessíveis a pessoas portadoras de deficiência motora
Morada: Rua de Nossa Senhora da Graça, Corroios 
Acesso condicionado

Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Conceição do Seixal 
A Igreja de Nossa Senhora da Conceição, inaugurada em 1728, veio substituir a antiga ermida com a mesma invocação, que se localizava a poucos metros, e já não comportava a crescente população do Seixal. Em 1734, foi instituída a Paróquia do Seixal. Por ocasião do terramoto de 1 de novembro de 1755, o templo sofreu grandes estragos. As obras de reparação foram morosas, tendo sido apenas concluídas em 1762.

O medalhão central no teto representa o orago, Nossa Senhora da Conceição e os dois laterais, de menores dimensões, os apóstolos S. Pedro e S. Paulo. Na sequência de obras de conservação do templo, realizadas em 1904, estas pinturas foram restauradas pelo pintor José Maria Pereira Júnior, que assinou com o pseudónimo Pereira Cão. A capela-mor apresenta na parte superior das paredes laterais quatro pinturas a óleo setecentistas, de influência italiana, representando a “Anunciação”, a “Visitação”, a “São João Evangelista em Patmos” e a “Aparição do Anjo a São Pedro”.

A igreja recebeu obras de conservação e, por vezes, de remodelação, em 1856, 1904, nas décadas de 70 e 80 do século XX e em 2010.

Acessibilidade: a nave e a envolvente direta são acessíveis a pessoas portadoras de deficiência motora
Morada: Largo da Igreja, Seixal 
Acesso condicionado

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