Recolha de resíduos

Um dos objetivos do serviço de recolha de resíduos urbanos é adequar o sistema de recolha às características das zonas a servir, pelo que existem no município sistemas distintos, consoante se trate de uma zona de moradias ou de uma zona de habitação plurifamiliar, de elevada densidade populacional. 

Conheça qual o sistema que serve a localidade onde reside (Mapas do Concelho - Limpeza Urbana) e, se necessário, solicite a recolha de resíduos ou a entrega de um novo contentor através dos Serviços Online.

Recolha convencional

Trata-se de um sistema de recolha de resíduos sólidos urbanos constituído por mais de 1000 contentores de 800 e 1000 litros de capacidade (os denominados contentores verdes), recolhidos em 7 circuitos diários (de segunda-feira a domingo). Estes contentores são submetidos periodicamente a ações de lavagem e desinfeção, em especial no período de verão, quando os maus odores se intensificam.

Recolha semienterrada (molok) e enterrada

Os sistemas semienterrados (molok) e enterrados são adotados nas novas zonas urbanas de elevada densidade populacional. Estes equipamentos apresentam uma elevada capacidade de armazenamento e apresentam numerosas vantagens das quais destacamos:

- Qualificação do espaço público: a instalação de contentores de grande capacidade, em profundidade, permite a remoção de baterias com elevado número de contentores da via pública;
- Mais higiénico: nos contentores semienterrados, os resíduos são depositados e armazenados em profundidade e em condições adequadas de temperatura, reduzindo o aparecimento dos odores desagradáveis, decorrente da decomposição dos resíduos;
- Mais ecológico: este sistema permite a redução da periodicidade de recolha, com evidentes ganhos no desempenho ambiental do município, pois são reduzidas as emissões de gases e o ruído associado às operações de despejo dos contentores.

Atualmente, existem no concelho 784 contentores semienterrados, dos quais 276 estão localizados na freguesia de Corroios, 265 na freguesia de Amora e 243 na união das freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires. Existem ainda 59 contentores enterrados, dos quais sete na freguesia de Corroios, 12 na freguesia de Amora e 40 na união das freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires.

Recolha de resíduos

A recolha porta a porta, através da atribuição de um contentor individual a cada moradia, é um sistema de recolha de resíduos adaptado às zonas de residências de pequeno porte, garantindo um serviço de proximidade e comodidade aos utentes do sistema.

Recolher Porta a Porta para Valorizar é um projeto, integrado no Seixal On, que envolve a recolha seletiva de resíduos urbanos biodegradáveis nas zonas já abrangidas pela recolha porta a porta de resíduos indiferenciados.

 

Numa primeira fase, que teve início em 2019, o projeto foi implementado em 1000 moradias de Belverde, Marisol e Vale de Carros.

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A 2.ª fase deste projeto, a decorrer em 2021, abrange mais 15 mil moradias e uma população de 32 000 habitantes, nas localidades de Vale de Milhaços, Verdizela, Fernão Ferro, Foros de Amora, Pinhal Conde da Cunha, Pinhal de Frades e Redondos, o que permite a recolha de mais 4082 toneladas de resíduos urbanos biodegradáveis por ano, que são transformados em composto, evitando a sua deposição em aterro.

A 3.ª fase do Projeto Recolher Porta a Porta para Valorizar já foi alargado às zonas de moradias de Valadares, Flor da Mata, Quinta José Miranda e Alto do Moinho. Nesta fase, que vai abranger mais 2000 moradias e uma população de 3700 habitantes, os monitores ao serviço da câmara municipal irão percorrer estas localidades para dar a conhecer o projeto e a forma de funcionamento do mesmo.

A 31 dezembro de 2023, a recolha seletiva de biorresíduos será obrigatória em todo o território nacional, para cumprimento da legislação nacional e comunitária, pelo que a Câmara Municipal do Seixal se antecipou e já está a implementar o sistema em todas as zonas de moradias do município que tenham recolha porta a porta.

O projeto Recolher Porta a Porta para Valorizar é desenvolvido pela Câmara Municipal do Seixal e financiado pelo POSEUR - Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.


Estudo para o Desenvolvimento de Sistemas de Recolha de Biorresíduos do Município do Seixal 

Este estudo surge após a aprovação da candidatura ao Programa do Fundo Ambiental, no âmbito do Despacho n.º 2623/2021, de 9 de março. 

A Diretiva da UE 2018/851, de 30 de maio de 2018, estabelece a obrigatoriedade de os Estados-membros assegurarem, até 31 de dezembro de 2023, que os biorresíduos sejam separados e reciclados na origem, ou recolhidos seletivamente, evitando o seu envio para aterro. O presente estudo decorre dessa obrigatoriedade, visando a valorização de resíduos alimentares e de jardim, frações que pesam cerca de 30 % do total dos resíduos gerados. É crucial a transição para uma recolha seletiva de biorresíduos, pois só desta forma será conseguida a recuperação dos produtos que resultam do seu tratamento, como corretivo do solo (composto) e biogás para produção de energia. 

No município do Seixal, que já se encontra num estágio avançado da implementação do sistema de recolha de biorresíduos, o estudo procurou otimizar e expandir a operação de recolha e, ainda, promover uma melhor integração com o sistema e recursos existentes. 

Os interessados poderão consultar aqui o resumo do relatório preliminar do Estudo para o Desenvolvimento de Sistemas de Recolha de Biorresíduos.

Separar hoje, para valorizar amanhã!

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