A Coleção do Meu Pai – AMINA

  • 01
    Sábado
    Novembro 2025
21.30 h


Amina é uma cidade imaginária num território concreto, a Margem Sul do Tejo, na Área Metropolitana de Lisboa. É também o nome da segunda e mais recente criação de Cláudia Dias, respeitando uma série de cinco criações que Cláudia Dias está a desenvolver a partir da coleção de livros do seu pai, Anselmo Dias.

Nascida em Lisboa, em 1972, Cláudia Dias é coreógrafa, performer e professora. Com mestrado em Artes Cénicas pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, formou-se em dança na Academia Almadense e foi bolseira na Companhia de Dança de Lisboa. Do seu percurso fazem parte as peças «One Woman Show», «Visita Guiada», «Das Coisas Nascem Coisas», «Vontade de Ter Vontade» e «Nem Tudo o Que Dizemos Tem de Ser Feito Nem Tudo o Que Fazemos Tem de Ser Dito» e o projeto Sete Anos Sete Peças.

Após uma abordagem de «A Selva», de Ferreira de Castro, com «Uma Tremenda Caminhada», em «AMINA» Cláudia Dias homenageia «Cerromaior», outra obra do movimento neorrealista português, obra literária de Manuel da Fonseca.

Escrita em 1943, a obra de Manuel da Fonseca passa-se na vila alentejana que dá nome ao livro, também ela imaginária, cortando com os cânones da narrativa tradicional através de uma escrita límpida, ao mesmo tempo que denunciava de forma literária as questões da desigualdade e da opressão.

Se, na obra, a vila de Cerromaior evoca Santiago do Cacém, terra natal do autor, mas longe do mar, Cláudia Dias identifica a margem sul do rio como localização desta vila de Amina, onde tudo nos é próximo e familiar e nos permite sonhar com outra cidade possível.

Se, na primeira criação, a coreógrafa desenvolveu os conceitos de emigração, exploração, trabalho escravo e colonialismo, procurando a desconstrução dessa forma de pensar e estar que ainda encontra expressão nos tempos atuais, nesta segunda criação do mesmo ciclo Cláudia Dias procura olhar as desigualdades no presente e pensar a opressão do sistema capitalista enquanto denominador comum a um conjunto de pessoas cada vez mais diversas.

 

A iniciativa integra as comemorações do 51.º aniversário do 25 de Abril.


 

Bilheteira

  • Na bilheteira online BOL (reservas e informações 24 horas: 1820) e nos locais habituais.
  • No balcão de informações da Biblioteca Municipal do Seixal, de terça a sexta-feira, das 10 às 19 horas, e sábados, das 14.30 às 19 horas.
  • Na bilheteira do Auditório Municipal, que abre 1.30 horas antes de qualquer espetáculo e encerra 15 minutos após o seu o início.
     

* Descontos

  • Entrada gratuita: jovens munícipes até 25 anos (inclusive) e para munícipes maiores de 65 anos (inclusive), em ingressos levantados localmente na bilheteira do Fórum Cultural do Seixal.
  • 50 % de desconto: trabalhadores das autarquias do Seixal, munícipes, bombeiros e voluntários da Cruz Vermelha do concelho do Seixal, em bilhetes adquiridos localmente na bilheteira do Fórum Cultural do Seixal.
Público-alvo
Geral

Classificação etária M/ 6 anos

Bilheteira/Informações 210 976 100 (Fórum Cultural do Seixal)

Bilheteira Online/Reservas (24 horas) 1820 (BOL)

Preço
6 euros (com descontos*)

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