Campanha de comunicação pretende descomplicar a dor

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25 Out '22

Descomplicar a dor é o nome da campanha de consciencialização promovida pela Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED), com o objetivo de descomplicar, desmistificar e esclarecer a população sobre o que é a dor.

A iniciativa surge no âmbito das comemorações do Dia Nacional da Luta Contra a Dor, que se assinalou a 21 de outubro, e enquadra-se na missão de promoção da literacia sobre a dor, prosseguida pela APED, como forma de contribuir para a melhoria da qualidade de vida de quem padece de dor e simultaneamente ajudar a prevenir situações de dor inútil.

A campanha será composta por um conjunto de vídeos e conta com a participação de diversos profissionais de saúde, que ajudarão a desmistificar alguns conceitos ligados à dor, ajudando os doentes a envolverem-se na abordagem da sua dor e a serem «gestores» do seu problema.

«Ainda há muito caminho a percorrer na abordagem e prevenção da dor nas crianças. Por esse motivo, com esta ação queremos relembrar que é possível a pais e profissionais de saúde trabalharem com o estado da arte atual em relação à prevenção e tratamento da dor na criança e jovem! E tudo começa por compreender melhor o que é a dor na criança e no adolescente. Este trabalho conjunto, de pais e profissionais de saúde, é fundamental para manter as crianças o mais livre possível de dor, quer seja numa vacinação, numa ida ao hospital, num internamento ou nas situações de dor recorrente, como dores de cabeça».
Clara Abadesso, pediatra

«A dor não é simples e nunca é igual. Muda ao longo do tempo e de pessoa para pessoa. Não é apenas uma sensação física. A dor muda a maneira como nos sentimos, o nosso humor, o nosso comportamento e muitas vezes o nosso trabalho e as relações sociais. Para que a dor não cause mais dores ainda, temos de a conhecer e dar a conhecê-la».
Iuri Correia, médica especialista em medicina interna

«A dor é um fenómeno complexo e desagradável, em certas circunstâncias útil para a manutenção da nossa integridade física, mas muitas vezes sem qualquer utilidade. Estima-se que 36,7% da população adulta (maior de 18 anos) tenha dor. A incapacidade associada a esta doença afeta diretamente a vida pessoal, familiar, social e profissional dos doentes».
José Romão, coordenador da Unidade de Dor do Centro Hospitalar do Porto e responsável pela campanha Descomplicar a Dor

Acompanhe esta campanha e comece a descomplicar a dor: 
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