Este ano, o SeixalJazz Clube continua com as portas abertas na Sociedade Filarmónica Democrática Timbre Seixalense, com um conjunto de espetáculos de entrada livre. O espaço pretende recriar um clube de jazz, de ambiente informal, e com uma programação que privilegia a apresentação de grupos nacionais e de projetos assentes na música improvisada e no free jazz. Os concertos acontecem em duas sessões, a primeira às 23 e a segunda às 0 horas.

PROGRAMA SEIXALJAZZ CLUBE

12 de outubro, quinta-feira, 23 e 0 horas | 12 october, thursday, 11 p.m. and 12 a.m.

ANDRÉ CARVALHO

André Carvalho – contrabaixo
José Soares – saxofone
João Carreiro - guitarra

O site All About Jazz descreveu-o como «tanto dentro dos limites como fora deste mundo» e o «The New York Times» apelidou-o como um contrabaixista «que deve conhecer».

No Seixal, André Carvalho faz-se acompanhar por José Soares, saxofonista que iniciou o seu percurso musical numa banda filarmónica, hoje presença solicitada na cena musical nacional e internacional, com inúmeras e premiadas participações em edições discográficas, e por João Carreiro, jovem guitarrista que em 2022 se estreou nas edições discográficas com «Pequenos Desastres», pela editora Robalo, uma estreia que de acordo com a jazz.pt «revela ambição e maturidade».

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13 de outubro, sexta-feira, 23 e 0 horas | 13 october, friday, 11 p.m. and 12 a.m.

PEDRO MOLINA QUARTET

Pedro Molina – contrabaixo
Filipe Dias – guitarra
Miguel Meirinhos – piano
Gonçalo Ribeiro – bateria

A amizade, cumplicidade e excelência interpretativa são, para Pedro Molina, os pilares do quarteto que lidera, premiado na última edição do Concurso de Jazz da Universidade de Aveiro 2023 com o prémio de melhor arranjo original e melhor ensemble.

Atualmente, lidera o seu próprio projeto de música original em que explora não só a sua faceta interpretativa, mas também os caminhos da sua própria música, ao lado de Filipe Dias, na guitarra, Miguel Meirinhos, no piano, e Gonçalo Ribeiro, na bateria, músicos que como Molina também se licenciaram na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, no Porto, mas seguindo distintos percursos.

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14 de outubro, sábado, 23 e 0 horas | 14 october, saturday, 11 p.m. and 12 a.m.

NUNO CAMPOS 4tet

Nuno Campos – contrabaixo
José Pedro Coelho – saxofone
Miguel Meirinhos – piano
Ricardo Coelho – bateria

Se inicialmente se dividia entre o teatro e a música, passando por experiências no mundo da publicidade, Nuno Campos, nascido no Porto em 1979, decidiu dedicar os seus estudos ao contrabaixo, tendo formação de música clássica, no Conservatório de Música do Porto, e de jazz, na Escola de Jazz do Porto.

«Something to Believe In» é o título do seu terceiro álbum enquanto líder, lançado em 2023 com a chancela do Carimbo Porta-Jazz. É com os músicos que o gravaram, e que compõem o seu quarteto, que se apresenta no Seixal: José Pedro Coelho, no saxofone e composição, Miguel Meirinhos, no piano, e Ricardo Coelho, baterista reconhecido com um dos músicos mais versáteis da sua geração.

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19 de outubro, quinta-feira, 23 e 0 horas | 19 october, thursday, 11 p.m. and 12 a.m.

APOPHENIA

João Gato – saxofone alto
Bernardo Tinoco – saxofones alto e soprano
Zé Almeida – contrabaixo
Samuel Dias – bateria
Duarte Ventura – vibrafone

Apophenia, termo proposto pelo psiquiatra alemão Klaus Conrad, define a tendência para o reconhecimento de padrões em dados aparentemente aleatórios. É também o nome deste quarteto nascido em setembro de 2020 que, sem setlist e sem ideias pré-concebidas, pretende romper a barreira entre a composição e a improvisação. Destaca-se a edição de «Protzeler», em 2022, com o selo da editora Robalo, considerado pela jazz.pt como uma das grandes surpresas do ano, além da nomeação para os Prémios Play 2023, como Melhor álbum de jazz.

João Gato, Bernardo Tinoco e Zé Almeida, os três músicos que compõem esta formação, têm um percurso formativo em tudo semelhante. São todos contemporâneos de formação na Escola de Jazz Luiz Villas-Boas e na Escola Superior de Música de Lisboa, mas têm percursos e colaborações em múltiplas frentes e áreas.

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20 de outubro, sexta-feira, 23 e 0 horas | 20 october, friday, 11 p.m. and 12 a.m.

GARFO

Bernardo Tinoco – saxofone tenor
João Almeida – trompete
João Fragoso - contrabaixo
João Sousa – bateria

Foi a vontade de se juntar a três outros jovens músicos com uma abordagem musical idêntica à sua que levou Bernardo Tinoco a criar, em 2019, o projeto Garfo, grupo cujo repertório é composto por originais de todos os membros integrantes. Nele, a escolha de dois instrumentos de sopro juntamente com uma secção rítmica sem instrumento polifónico pretende explorar novos timbres e texturas de uma música que alterna entre a sua componente escrita e improvisada.

Bernardo Tinoco, saxofonista, lidera esta formação, ao lado de João Almeida, no trompete, João Fragoso, no contrabaixo, e João Sousa, na bateria. Em junho de 2021, editam o seu álbum de estreia através da editora Clean Feed, com o apoio da Antena 2, obtendo com ele a nomeação na categoria Melhor álbum jazz, nos Prémios Play desse ano.

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21 de outubro, sábado, 23 e 00 horas | 21 october, saturday, 11 p.m. and 12 a.m.

PAULO SANTO QUINTETO

Paulo Santo – vibrafone
João Mortágua – saxofones alto e soprano
Luís Cunha – trompete
Zé Almeida – contrabaixo
Diogo Alexandre – bateria

O vibrafonista Paulo Santo apresenta o quinteto que lidera e com o qual lançou o disco «Águeda», em 2021, trabalho destacado como jovem revelação pela Logical Jazz, e cujo título homenageia a sua avó, mulher lutadora que sempre foi uma forte influência para o músico.

O quinteto que lidera integra ainda João Mortágua, considerado um dos mais completos e desafiantes saxofonistas dos dias de hoje em Portugal, Luís Cunha, trompetista que como sideman participa em diversas formações, liderando o seu projeto Luís Cunha 5teto, o contrabaixista Zé Almeida, um dos músicos em ascensão da nova geração do jazz e da música improvisada, e Diogo Alexandre, baterista cujo percurso ainda recente tem chamado a atenção da crítica.

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